Mundo Alimentar

Desde tempos longinquos que a natureza nos fornece tudo, para podermos ter uma longevidade saudavel. O Homem sempre procurou o "segredo" de atingir uma longevidade Saudável, buscando na Natureza e em sí própio esse "segredo". Hoje basta-nos aproveitar todo esse manancial de conhecimentos, e saber aproveitá-los. SE OS MÉDICOS DO FUTURO NÃO SE TORNAREM ESPECIALISTAS EM NUTRIÇÃO SERÃO OS ESPECIALISTAS EM NUTRIÇÃO OS MÉDICOS DO FUTURO

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Localização: Reguengos de Monsaraz, Alentejo, Portugal

Por motivos de Saúde familiares, dediquei-me de corpo e alma à Nutricêutica, procurando tentar saber a razão porque temos doenças e como as resolver de forma eficaz, segura, simples e sem adquirir outras.Tambem procuro a melhor relação possivel preço/qualidade

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sexta-feira, março 23, 2007

Moral e Decisões afectam-nos

Poderá ser por pessoas "cálculistas", que não temos outra "educação", este artigo tenta demonstrar que a nossa cultura e "educação" é criada exactamente por lideres ao mais alto nivel, que alêm de uma extrema inteligência, a emoção é posta de parte para os objectivos a alcançar. Não tenho a menor sombra de dúvidas sobre isto, pois exerci funções com objectivos extremamente mensuraveis, onde a emoção é treinada para ser posta de parte. O aspecto humano é apenas para criar a empatia do maior numero de pessoas, mesmo que em detrimento de algumas, pois o que importa é o objectivo a conseguir. Este artigo vem muito a propósito do que tenho querido transmitir ao maior numero de pessoas. É óbvio que tambem corro o risco de passar por excêntrico (até sou), visionário (admito), revolucionário (é isso que pretendo), e até outros nomes mais (não é importante). Mas para quem achar que existe alguma verdade, não se acomode e diga de sua justiça.

Decisões morais falham se não houver emoção . Estudo liderado pelo Neurocientista António Damásio

As emoções desempenham um papel causal importante nas decisões morais. Este é o resultado da mais recente investigação sobre as emoções e o cérebro realizada por uma equipa de Neurologistas norte-americanos co--liderada pelo Neurocientista português António Damásio. Publicado ontem na “Nature”, este estudo é também o primeiro a demonstrar esta função das emoções. Sem elas, algumas decisões morais mantêm a lógica, mas resultam frias e desumanas. A lesão cerebral em causa localiza-se no cortex pré-frontal, numa zona chamada VMPC (ventromedial prefrontal cortex, em inglês), e para avaliar o seu papel nas decisões morais a equipa montou uma experiência em que participaram 30 pessoas, dividas em três grupos; Um com este tipo de lesão cerebral, outro com lesões noutras regiões do cérebro e outro ainda sem qualquer lesão cerebral. Todos os participantes foram sujeitos a um questionário com uma série de cenários que envolviam escolhas. "A maioria das pessoas sem esta lesão específica fica dividida. Mas estes indivíduos [com lesão na VMPC] parecem não sentir o conflito", explicou António Damásio, que dirige o Brain and Creativity Institute na University of Southern California, em Los Angeles, nos EUA. "É incrível como esta lesão é selectiva", notou Marc Hauser, professor de psicologia em Harvard e co-autor do estudo, sublinhando que ela "interfere com a capacidade de decisão moral quando uma acção negativa entra em conflito com o resultado utilitário". Um sentimento de aversão impede os seres humanos de fazer mal uns aos outros. Com esta lesão cerebral, esse mecanismo deixa de existir.
Fonte: Diário de Notícias

Artigo "antigo" mas actual !

Lembrei-me de este artigo, já publicado em 2005, fico satisfeito por ter contribuido por ter despoletado um pouco o conceito de alimentação nas escolas, mas ainda há muito para precorrer, somente teriamos que todos ficar um pouco mais sensibilizados para os factos.


Serviços de Saúde (50; Última mensagem: 17:11 - 31/10/2005)- GADIS- Grupo de Apoio e Discussão- sobre os sistemas e serviços de saúde.



O Sistema de Saude esta certo?Autor: Luis CapuchoData: 17:11 31/10/2005
Hoje todos temos a noção de que é melhor prevenir do que remediar. Mas todo o nosso sistema de saúde é feito na base da correcção e não na prevenção. Senão não teriamos uma necessidade crescente de mais médicos e hospitais, só porque cada vez temos mais doentes e com uma maior esperança de vida, mas com que qualidade? O artigo seguinte tenta demonstrar exactamente isto de uma forma súbtil. Ao longo dos tempos a alimentação desempenhou sempre um importante papel na história da humanidade. De uma forma muito sintética podemos nomear quatro períodos que marcaram a história da alimentação e consequentemente da espécie humana: 1º Período - Recolectores e Caçadores (homens nómadas, recolhiam alimentos e caçavam); 2º Período - Revolução Agrícola (Com a descoberta da agricultura dá-se a sedentarização/fixação do homem); 3º Período - Revolução Industrial (levou à industrialização da alimentação e consequente mudança de hábitos alimentares). Actualmente vivemos no 4º Período, o da chamada Revolução Científica, em que os conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano e da composição nutricional dos alimentos, tornaram possível o estabelecimento de bases científicas para a alimentação humana. Hoje em pleno século XXI, e apesar dos conhecimentos científicos entretanto adquiridos a alimentação equilibrada e adequada às necessidades de cada indivíduo ainda é uma utopia a atingir para muitos milhões de seres humanos deste planeta. Apesar de existirem recursos alimentares para todos, verifica-se ainda, uma assimetria na distribuição alimentar, com reflexos evidentes na morbilidade e mortalidade existente entre essas duas realidades distintas. Assim, existem doenças características dos países desenvolvidos (obesidade, diabetes, neoplasias, doenças cardiovasculares e outras), e doenças características dos países subdesenvolvidos (malnutrição, carências nutricionais globais (calorias, hidratos de carbono, proteínas e gorduras) e carências nutricionais específicas, nomeadamente de vitamina A, ferro, iodo e outras). Todos podemos contribuir para melhorar a situação alimentar mundial e suas consequências na saúde e na doença. Para tal, basta que cada um de nós, que dispõe de alimentos sem grandes restrições, aprenda a comer de forma equilibrada e adequada ao seu género, idade, actividade profissional e física, assim como as intolerâncias alimentares ou patologias existentes. 2- Erros alimentares mais frequentes em Portugal Sabemos hoje que existem vários factores alimentares implicados no aparecimento de diversas doenças. Em Portugal, cometem-se vários erros alimentares que têm uma influência directa no padrão de morbilidade e mortalidade da nossa população. Assim, torna-se urgente o combate aos seguintes erros alimentares: • Elevado consumo de sal: o O elevado consumo de sal é responsável pela elevada prevalência de doenças como a hipertensão arterial, cancro do estômago, doenças cerebro-vasculares e cardio-circulatórias. • Elevado consumo de bebidas alcoólicas: o Portugal encontra-se entre os maiores consumidores mundias per capita de álcool. Problemas psico-sociais e afectivos, cirrose hepática e diversos acidentes de viação e de trabalho têm no elevado consumo de álcool o seu grande responsável. • Elevado consumo de gorduras: o Doenças cardiovasculares, dislipidemias e obesidade são causadas pelo elevado consumo de gorduras na nossa alimentação. • Elevado consumo de açúcar e alimentos açucarados: o Os doces e bebidas açucaradas, quando consumidos em excesso, podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como a obesidade, diabetes e a cárie dentária. • Reduzido consumo de alimentos ricos em fibras: o Hortaliças, legumes e frutos são excelentes fornecedores de fibras alimentares, vitaminas e minerais. Sabemos que o seu reduzido consumo está relacionado com o aumento da prevalência de doenças como a obstipação e alguns tipos de neoplasias. • Saltar refeições e não tomar o pequeno almoço: o Começar o dia sem tomar o pequeno almoço é um erro alimentar muito frequente. As suas consequências são hipoglicemias matinais, falta de atenção, diminuição do rendimento intelectual na escola e no trabalho, entre outras. o Saltar refeições intercalares, como as merendas da manhã e da tarde contribui para a perda da massa muscular, que é consumida para produzir a glicose essencial ao funcionamento das células, nomeadamente dos neurónios. 3- Algumas regras para uma alimentação saudável Uma alimentação saudável e equilibrada é uma das condições necessárias para viver uma vida longa e plena. Em seguida, enunciam-se algumas regras para uma alimentação saudável: • Evitar todos os erros alimentares anteriormente referidos. • A Alimentação deve ser muito variada, tendo em conta as recomendações emanadas pela Roda dos Alimentos Portugueses. • (Promover um consumo adequado de alimentos do grupo dos legumes e frutos (43% do total diário a ingerir), devido à sua riqueza em fibras alimentares, vitaminas (Vitamina C, vitaminas do complexo B e beta-carotenos) e minerais. • Restringir o consumo de calorias totais (adequar as calorias ingeridas às necessidades reais e à actividade desempenhada). • Preferir preparados culinários mais saudáveis como cozidos, cozidos a vapor, assados, grelhados e estufados. Evitar consumir fritos e refogados. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes da confecção dos alimentos (nomeadamente nos fritos, assados e grelhados). • Fazer 5 ou 6 refeições diárias, distribuindo assim as calorias ingeridas de forma harmoniosa. • Ter o cuidado de comer calmamente, mastigando e ensalivando bem os alimentos. • Ingerir água, infusões, tissanas e chá ao longo do dia. Nunca esquecer que durante o Verão as necessidades hídricas aumentam. • Adoptar hábitos saudáveis como praticar desporto, não fumar e tentar viver de forma calma e sem stress. É preciso investir diáriamente na nossa saúde, alterando comportamentos alimentares, para ser possível colher os bons frutos desse investimento no futuro, que se pretende longo e saudável.

Serviços de Saúde (50; Última mensagem: 17:11 - 31/10/2005)- GADIS- Grupo de Apoio e Discussão- sobre os sistemas e serviços de saúde.



O Sistema de Saude esta certo? Autor: Luis CapuchoData: 17:11 31/10/2005
Hoje todos temos a noção de que é melhor prevenir do que remediar. Mas todo o nosso sistema de saúde é feito na base da correcção e não na prevenção. Senão não teriamos uma necessidade crescente de mais médicos e hospitais, só porque cada vez temos mais doentes e com uma maior esperança de vida, mas com que qualidade? O artigo seguinte tenta demonstrar exactamente isto de uma forma súbtil. Ao longo dos tempos a alimentação desempenhou sempre um importante papel na história da humanidade. De uma forma muito sintética podemos nomear quatro períodos que marcaram a história da alimentação e consequentemente da espécie humana: 1º Período - Recolectores e Caçadores (homens nómadas, recolhiam alimentos e caçavam); 2º Período - Revolução Agrícola (Com a descoberta da agricultura dá-se a sedentarização/fixação do homem); 3º Período - Revolução Industrial (levou à industrialização da alimentação e consequente mudança de hábitos alimentares). Actualmente vivemos no 4º Período, o da chamada Revolução Científica, em que os conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano e da composição nutricional dos alimentos, tornaram possível o estabelecimento de bases científicas para a alimentação humana. Hoje em pleno século XXI, e apesar dos conhecimentos científicos entretanto adquiridos a alimentação equilibrada e adequada às necessidades de cada indivíduo ainda é uma utopia a atingir para muitos milhões de seres humanos deste planeta. Apesar de existirem recursos alimentares para todos, verifica-se ainda, uma assimetria na distribuição alimentar, com reflexos evidentes na morbilidade e mortalidade existente entre essas duas realidades distintas. Assim, existem doenças características dos países desenvolvidos (obesidade, diabetes, neoplasias, doenças cardiovasculares e outras), e doenças características dos países subdesenvolvidos (malnutrição, carências nutricionais globais (calorias, hidratos de carbono, proteínas e gorduras) e carências nutricionais específicas, nomeadamente de vitamina A, ferro, iodo e outras). Todos podemos contribuir para melhorar a situação alimentar mundial e suas consequências na saúde e na doença. Para tal, basta que cada um de nós, que dispõe de alimentos sem grandes restrições, aprenda a comer de forma equilibrada e adequada ao seu género, idade, actividade profissional e física, assim como as intolerâncias alimentares ou patologias existentes. 2- Erros alimentares mais frequentes em Portugal Sabemos hoje que existem vários factores alimentares implicados no aparecimento de diversas doenças. Em Portugal, cometem-se vários erros alimentares que têm uma influência directa no padrão de morbilidade e mortalidade da nossa população. Assim, torna-se urgente o combate aos seguintes erros alimentares: • Elevado consumo de sal: o O elevado consumo de sal é responsável pela elevada prevalência de doenças como a hipertensão arterial, cancro do estômago, doenças cerebro-vasculares e cardio-circulatórias. • Elevado consumo de bebidas alcoólicas: o Portugal encontra-se entre os maiores consumidores mundias per capita de álcool. Problemas psico-sociais e afectivos, cirrose hepática e diversos acidentes de viação e de trabalho têm no elevado consumo de álcool o seu grande responsável. • Elevado consumo de gorduras: o Doenças cardiovasculares, dislipidemias e obesidade são causadas pelo elevado consumo de gorduras na nossa alimentação. • Elevado consumo de açúcar e alimentos açucarados: o Os doces e bebidas açucaradas, quando consumidos em excesso, podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como a obesidade, diabetes e a cárie dentária. • Reduzido consumo de alimentos ricos em fibras: o Hortaliças, legumes e frutos são excelentes fornecedores de fibras alimentares, vitaminas e minerais. Sabemos que o seu reduzido consumo está relacionado com o aumento da prevalência de doenças como a obstipação e alguns tipos de neoplasias. • Saltar refeições e não tomar o pequeno almoço: o Começar o dia sem tomar o pequeno almoço é um erro alimentar muito frequente. As suas consequências são hipoglicemias matinais, falta de atenção, diminuição do rendimento intelectual na escola e no trabalho, entre outras. o Saltar refeições intercalares, como as merendas da manhã e da tarde contribui para a perda da massa muscular, que é consumida para produzir a glicose essencial ao funcionamento das células, nomeadamente dos neurónios. 3- Algumas regras para uma alimentação saudável Uma alimentação saudável e equilibrada é uma das condições necessárias para viver uma vida longa e plena. Em seguida, enunciam-se algumas regras para uma alimentação saudável: • Evitar todos os erros alimentares anteriormente referidos. • A Alimentação deve ser muito variada, tendo em conta as recomendações emanadas pela Roda dos Alimentos Portugueses. • (Promover um consumo adequado de alimentos do grupo dos legumes e frutos (43% do total diário a ingerir), devido à sua riqueza em fibras alimentares, vitaminas (Vitamina C, vitaminas do complexo B e beta-carotenos) e minerais. • Restringir o consumo de calorias totais (adequar as calorias ingeridas às necessidades reais e à actividade desempenhada). • Preferir preparados culinários mais saudáveis como cozidos, cozidos a vapor, assados, grelhados e estufados. Evitar consumir fritos e refogados. Rejeitar sempre as partículas queimadas resultantes da confecção dos alimentos (nomeadamente nos fritos, assados e grelhados). • Fazer 5 ou 6 refeições diárias, distribuindo assim as calorias ingeridas de forma harmoniosa. • Ter o cuidado de comer calmamente, mastigando e ensalivando bem os alimentos. • Ingerir água, infusões, tissanas e chá ao longo do dia. Nunca esquecer que durante o Verão as necessidades hídricas aumentam. • Adoptar hábitos saudáveis como praticar desporto, não fumar e tentar viver de forma calma e sem stress. É preciso investir diáriamente na nossa saúde, alterando comportamentos alimentares, para ser possível colher os bons frutos desse investimento no futuro, que se pretende longo e saudável.

quarta-feira, março 21, 2007

Sono ?

Os portugueses gastaram no ano passado mais de 80 milhões de euros em comprimidos sedativos, hipnóticos e para a ansiedade, uma quantia superior ao custo total do novo estádio de Alvalade. Além disso, este tipo de medicamentos pode causar problemas de memória e potencia significativamente o risco de acidentes domésticos e de viação.
É interessante o gasto em investir para se gastar mais ainda. Se actualmente e á muito tempo atrás, que o funcionamento do metabolismo tem a ver directamente com a qualidade do sono, continuamos a investir para termos um sono artificial altamente nefasto ao nosso bem estar, mas como a nossa mentalidade são os interesses imediatos, quando tivermos que investir mais para mantê-los imediatos, queixamo-nos que o dinheiro ou não chega ou não é tudo.
Seria bom reflectir um pouco sobre isto, digo eu.
Sei que um dia, espero que não muito longiquo (talvez 50, 100 anos), alguns médicos ou jornalistas um pouco mais atrevidos, irão comprovar tudo isto, que aliás já está comprovado mas não difundido de forma a ser rentavel não termos "doenças".

terça-feira, março 20, 2007

A Verdade...?!

A verdade poderá ser tudo aquilo em que acreditamos, mas os factos já dependem, das provas cientificas (e por vezes até não), que os validam. Se somos educados para acreditar no que nos transmitem, por vezes revelamos alguma falta de inteligência em não querermos saber mais do que já pensamos que sabemos e não perdermos o nosso precioso tempo em querer saber um pouco mais.
Este pequeno blog, tem tido sempre a intenção para alertar o mundo, a sociedade e quem até pensa que sabe, para o facto dos acontecimentos que nos rodeiam em termos de longevidade saudável. A minha pretensão seria criar um movimento intelectual com contestações, criticas, discussões para assim podermos evoluir um pouco mais depressa em termos de Saude, Economia e consequentemente em Bem Estar.
Por isso sempre tive o cuidado de que tudo o que está contido neste blog ser verificável, comprovado e idóneo. Tendo resumir sempre de uma forma simples e de fácil compreensão. Alguns "clientes" que têm os resultados esperados, normalmente (quase sempre) não os transmitem publicamente, por isso peço-vos a todos que o façam, mesmo que de uma forma anónima, pois será a unica maneira de "acelararmos" um pouco mais a desmitificação do poder dos nutrientes e da falta de se querer saber como resolvermos de uma vez os problemas actuais de saúde.
Um Bem Haja para todos os que se predisporem para este "desafio".

Próstata

O tratamento de privação androgénica, um dos mais comuns contra o Cancro da Próstata, pode aumentar o risco de problemas cardíacos em pacientes com mais de 65 anos, advertiram oncologistas norte-americanos.
Este tratamento consiste no bloqueio das hormonas masculinas, que podem acelerar o crescimento dos tumores na próstata. Segundo os cientistas do Dana-Farber Cancer Institute e do Brigham And Women''s Hospital, EUA, os oncologistas devem considerar, de forma muito cuidadosa, os benefícios do tratamento em questão, que pode provocar um aumento de problemas cardíacos.
"O tratamento que produzam um estado de privação androgénica está ligado ao excesso de peso, a uma maior quantidade de depósitos de gordura e diabetes, que aumentam o risco de falência cardíaca", apontou Henry Tsai, autor do estudo e médico do Programa de Radioterapia Oncológica da Harvard University. Ao realizar uma análise do registo nacional de homens com Cancro da Próstata, os cientistas compararam o número de mortes por problemas cardíacos entre 735 pacientes com tumores na próstata que tinham recebido este tratamento e 2.901 que não utilizaram-no. Após considerar factores de Doenças Cardiovasculares (Diabetes, Hipertensão, índice de massa corporal e tabagismo), os cientistas determinaram que, quanto mais prolongado era o tratamento de privação androgénica, mais rápida poderia ser a morte decorrente de um problema cardíaco. Essa relação era ainda maior entre homens com mais de 65 anos. "Estas conclusões ajudarão os oncologistas a determinar que pacientes de idade avançada são melhores candidatos para o tratamento de privação androgénica ", afirmou Tsai. "Se um paciente está no grupo de alto risco - de sofrer uma doença cardíaca -, será recomendável que o oncologista discuta com ele as vantagens e desvantagens do tratamento antes de tomar uma decisão", completou.