A Importãncia do que comemos
Factos: Actualmente morre-se principalmente de doenças relacionadas com hábitos alimentares errados ("doenças da abundância")! Segundo a OMS, as doenças crónicas não transmissíveis (DCNT), tais como a doença cardiovascular, diabetes, cancro e doenças respiratórias são hoje as principais doenças que afectam a população mundial, sendo responsáveis por cerca de 60% da totalidade das mortes em todo o mundo. Conheças mais razões importantes para melhorar a sua alimentação!
Esta situação actual reflecte uma alteração dramática dos hábitos alimentares e da actividade física em resultado da industrialização, urbanização, desenvolvimento económico e da globalização do mercado dos alimentos. Em Portugal a doença cardiovascular [nomeadamente o acidente vascular cerebral (AVC) e a doença coronária (DC) ou doença isquémica do coração (DIC)], são a principal causa de mortalidade, sendo considerada das mais elevadas da Europa e do Mundo. Estas doenças são responsáveis por cerca de 50% das mortes ocorridas em 1999, contando-se também entre as principais causas de morbilidade, invalidez e anos potenciais de vida perdidos na população portuguesa.
Outras razões importantes para se alimentar bem:
A desnutrição atinge significativamente a população hospitalizada e os idosos afectando o seu risco de adoecer e de morrer!Os indivíduos desnutridos permanecem no hospital por muito mais tempo, sucumbem à infecção e visitam o seu médicos de clínica geral mais frequentemente, requerem cuidados de saúde mais prolongados e a prestação de cuidados de enfermagem mais intensivos do que os indivíduos que se encontram bem nutridos, contabilizando um custo adicional estimado de 5.3 biliões de libras. Cerca de 30% dos pacientes nos hospitais e em Instituições onde são prestados cuidados de enfermagem estão malnutridos, assim como mais de 10% dos indivíduos residentes na comunidade acima de 65 anos - estima-se que mais de 3 milhões sofrem de má nutrição num território onde predomina o desenvolvida e a abundância, refere o professor Elia Marinos presidente da BAPEN.
Saiba mais em http://www.apn.org.pt/apn/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=557
A alimentação está relacionada com a depressão, ansiedade, esquizofrenia e doença bipolar
Á medida que as estatísticas evidenciam que a doença mental está a custar no Reino Unido quase 100 biliões de libras anualmente, evidência científica divulgada hoje (16 Janeiro 2006) pelas organizações "Mental Health Foundation" e pela "Sustain" revela que as modificações na alimentação nos últimos cinquenta anos podem constituir um factor explicativo importante no aumento das doenças do foro mental neste País. Nos últimos anos têm-se assistido à acumulação de evidência que associa o impacto da dieta ao estado de espírito e ao comportamento das pessoas. Agora, evidência científica publicada hoje (16 Janeiro 2006), revela que o alimento pode ter um efeito imediato e durável na saúde mental e no comportamento de uma pessoa devido à forma como a alimentação afecta a estrutura e o funcionamento do cérebro.
Conheça este relatório em http://www.apn.org.pt/apn/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=594
A capacidade de aprendizagem, o comportamento social das crianças e as doenças da abundância são afectados pela alimentação que lhes proporcionamos!
"Não combater a obesidade nas crianças e jovens é correr o sério risco de ter adultos obesos, como comprovam estudos sobre a obesidade irreversível como o de Freedman e Khan, que concluiu que das crianças obesas entre os 2 e os 17 anos, 77 por cento permaneceram obesos na idade adulta (18 aos 37 anos)", vinca. Recentemente, a nutricionista Ana Rito, autora de um estudo sobre a obesidade infantil em jardins-de-infância de Coimbra, defendeu "uma intervenção urgente e em larga escala na população infantil, sob pena de se comprometer a saúde futura de todo um país". Nesta estratégia, a escola tem "um papel fundamental, porque é lá que a criança passa a maior parte do tempo", sublinhou ainda esta especialista.
Saiba mais em http://www.apn.org.pt/apn/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=570
A alimentação encerra perigos quimicos, físicos e microbiológicos que importa prevenir
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma Doença de Origem Alimentar é uma doença, geralmente de natureza infecciosa ou tóxica, provocada por agentes que entram no corpo através da ingestão de alimentos ou de água. Estima-se que, por ano, cerca de 30% da população dos países industrializados sofra deste tipo de doença. Muitas destas doenças têm sintomas comuns (diarreias, dores abdominais, vómitos e desidratação), o que impossibilita a sua diferenciação exclusivamente pelos sintomas. Além disso, estes mesmos sintomas são próprios de outras doenças de origem não alimentar, o que pode conduzir a diagnósticos errados.
Saiba mais em http://www.apn.org.pt/apn/index.