Novela do Né vs Justiça

É um tema “quente”, mas não o posso deixar de abordar, segundo a minha opinião dos factos:


Em seguimento da Novela do Né, o individuo que foi reduzido a Né, por antes ser Néné quando tinha os dois e agora passou só a um, até fica mais leve! Pois conseguiu formular uma acusação por Ameaça da minha pessoa á dele, talvez pense que eu deixarei de lhe perguntar quando pagará o que deve. Mas a verdade é que acabei por ser acusado de um crime de Ameaça , baseado em Rumores de Vozes Publicas e no que ele diz aos seus amigos, dos quais 2 foram suas testemunhas, mas contraditórias, e as únicas que presenciaram a matéria de facto da acusação. Eu é que tive azar em ter uma Delegada do M.P. que deve ter uma vastíssima experiência, pela sua aparência e aspecto de Adolescente e por inquirir testemunhas começando-lhes por perguntar se “…não ouviu dizer que..” (está gravado), e o Meritíssimo, também este com uma excelente aparência de Jovem Bailarino que mais parecia tentar fazer um bailado sentado, e que com a sua doce voz de sereia encantada se contradizia a ele próprio, (a sorte é que isto está tudo gravado, senão aplicava-me uma pena de morte), sim eu sei que não existe em Portugal, mas ele arranjaria forma de mudar a lei como acabou por conseguir. Talvez devam ter faltado á aula do artigo 124 e 126 do livro III, e a seguinte do artigo 129 e 130, e a do principio “in dúbio pró reo” do art. 32, nº2 da CRP e a do art. 11,nº 1 da Declaração Universal dos Direitos do Homem e à do art.410,nº2 do CPP ,resta saber a quantas mais faltaram. Mas o facto é que os”ignorantes” têm de se sujeitar á omnipotência de quem supostamente sabe. Inteligente foi o Né que pensa que lhe deixo de lhe perguntar quando paga o que deve, e ainda teria direito a receber qualquer coisinha por danos morais, por ter medo da sociedade e concerteza, vergonha dele mesmo . Pois o individuo em questão, tem Ordem para não entrar na Sede da Casa do Benfica de Reguengos de Monsaraz onde até já foi Presidente, e onde já experimentou em publico nessa mesma casa o toque de pele de mão na sua cara pelo seu bom comportamento de cidadão exemplar, teve também várias experiências de toques físicos mais ou menos mais intensos de “amigos” dele que lhe deixaram recordações gravadas a negro na sua epiderme, pena que os negros passam e ele esquece, tal como não tem problemas alguns em sair de casa pois tem “amigos” que até lhe arrendaram uma casa a preço simbólico para ele fazer obras na sua, com a condição de também pintar a casa arrendada com as tintas fornecidas, mas a casa dele também precisava de pinturas assim aproveitou as tintas, escusando estar a comprar e até aproveitou os dinheiros da renda para cobrir os custos de mais obrazitas extras na sua casa. É só uma questão de aproveitar as oportunidades que surgem, nada de mais. Mas até ele é capaz de ter alguma consciência e todo o trauma com que se apresentou em Tribunal mereceu pena, até eu tive, tal como todos os que ouviram os depoimentos de ele chorar muito e estar muito traumatizado, coitadinho, até dava vontade de o embalar. Até percebo o lado Humano do Meritíssimo, pois ali o papel dele seria apurar os factos e conhecer a Lei e saber por exemplo alguns Acordãos mais graves e que tiveram o seguinte resultado:







Processo 1544/08-04 Comarca da Lousada

1-“não há anuncio de mal futuro, se o agente empunha uma arma de fogo, puxa a culatra atrás e a aponta a outrem, dizendo-lhe: “vou-te matar, vais para debaixo da terra, não te andas cá a rir de mim”.

2- Por isso , uma tal conduta não preenche o tipo objectivo de crime de ameaça.

Ou o processo …/05.06GAVLC (Tribunal da Relação) que diz “Não comete o Crime de ameaça o arguido que , pretendendo agredir o assistente com uma enxada que trazia na altura, ao mesmo tempo dizia “eu hei-de matar-te”e “vais ficar com as tripas de fora”, pois tais palavras contemporâneas da acção foram no contexto exposto, o acompanhamento e o complemento verbal da acção física presente e não a ameaça de um mal futuro.

Ora eu apenas lhe perguntei e hei-de perguntar quando é que pagará o que deve, as versões dos seus amigos testemunhas até foram contraditórias, e apanhei 180 dias de multa, acho que o Meritíssimo esqueceu-se de dizer o tempo de Prisão, pois não faço a mínima intenção de pagar por erros processuais e muito menos por ser acusado do que não fiz, talvez fosse melhor ter algum proveito.

Talvez com a publicação deste artigo já o Meritíssimo tenha por onde pegar de mais concreto, que concerteza que é mais do que o que se ouviu dizer.