É mais forte do que eu !
Será que vale a "pena" ?
Parkinson: Os doentes de Parkinson experimentam um período repleto de sentimentos confusos desde que recebem o diagnóstico até aprenderem a viver com a doença. Bastante ligado à Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk), Duarte Cancella de Abreu já assumiu a patologia e luta pelos interesses dos mais carenciados. «Comecei a sentir dores no braço esquerdo e um certo descontrolo no dedo mindinho da mão do mesmo lado», diz Duarte Cancella de Abreu, referindo-se aos sintomas que surgiram há 10 anos. O incómodo era evidente, pelo que consultou um neurologista, que lhe diagnosticou uma doença similar à doença de Parkinson, denominada tremor familiar, e proibiu-o de realizar diversas actividades normais do quotidiano. «Não fiquei conformado e continuei a fazer a vida normalmente», conta este empresário na área da Comunicação, de 44 anos. «Dois anos depois», recorda, «os tremores do membro superior esquerdo tornaram-se insuportáveis e procurei outro neurologista que, por sua vez, me aconselhou a consultar o Dr. Castro Caldas, que me diagnosticou a doença de Parkinson». Nos primeiros momentos, após receber a notícia, sentiu um certo alívio por saber o que realmente tinha, mas mais tarde sentiu-se revoltado. Porém, pensou que não deveria ser tão mau quanto julgava e lembrou-se que existiam doenças muito piores. A doença de Parkinson não se manifestou da pior forma, como acontece a muitos doentes. Este profissional da Comunicação continua a ter tremuras, porém o tratamento farmacológico diário permite-lhe manter a vida profissional e pessoal. «Continuo a organizar conferências de imprensa e eventos. Realizo todas as actividades que fazia, embora com mais dificuldade mas com uma maior compreensão por parte das pessoas que trabalham comigo e que sabem que tenho esta doença», indica o director-geral da DCA News, referindo-se ao seu desempenho profissional. Neste âmbito apenas se viu impossibilitado de continuar a função de comentador no canal Eurosport, pois, por vezes, o corpo não reage e sofre bloqueios. A nível pessoal deixou de poder fazer "karting" e já não dedica o tempo que deseja ao seu "hobby" favorito – a fotografia. Além da terapêutica medicamentosa, o assessor do piloto de Fórmula 1 Tiago Monteiro pratica exercício físico no ginásio e natação três vezes por semana e recebe massagens de shiatsu duas vezes por semana. Além disso, de três em três meses vai a uma consulta de Neurologia.
E assim é ! E assim é, conformamos e é bom estarmos informados pela informação que nos chega e que queremos adquirir .
2 Comments:
muito bom post .
uma história interessante de uma pessoa que não se deixou ir a baixo .
É realmente um post interessante. É um bom exemplo para quem sofre dessa ou de outro tipo de doença, nunca devemos desistir, há que lutar até ao fim.
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