Pequeno Almoço
Ou porque os pais saem mais cedo do que eles para o trabalho e não conseguem regular a refeição; ou porque não existe um hábito ou conhecimento de que um bom pequeno-almoço é a chave-mestra de um novo dia, ou ainda porque as crianças recusam-se a comer.
Primeiro de tudo, é importante que os pais coloquem à disposição da criança/adolescente uma variedade de produtos que garantam uma dose de energia adequada, pois o organismo esteve muito tempo sem “captar” energia e se o jejum se prolongar, ele tende a ir buscá-la às suas reservas (isto é, à energia que tem armazenada, como no fígado, por exemplo).
Mas atenção: energia não é sinónimo de alimentos ricos em açúcar ou gordura, como é o caso das bolas-de-berlim, donuts, palmiers, croissants, bolachas… É importante reter que falamos de uma energia mais ao nível dos hidratos de carbono complexos, como o pão ou os cereais (integrais de preferência).
Deste modo, o pequeno-almoço caseiro do seu filho deve ser uma regra inquebrável e devem estar presentes os seguintes produtos: pão ou cereais; produtos lácteos (leite, queijo e iogurte); fruta ou sumos de fruta (naturais de preferência).
Se fornecer ao seu filho um pequeno-almoço deste género, estará a contribuir para o seu melhor desempenho, pois todo o seu corpo necessita de energia para funcionar a todos os níveis (muscular, intelectual…). Além disso, evitará que o seu filho “acumule” uma fome terrível e que na refeição seguinte coma por duas ou três vezes (o que é péssimo!).
Se não sabe ou não tem como saber se o seu filho “salta” esta refeição tão importante, tenha em atenção se verifica alguns destes comportamentos:
- fadiga;
- visão turva;
- menor capacidade muscular;
- menos rendimento nas tarefas escolares;
- fome em excesso às refeições principais.
- outros distúrbios
Se for o caso, fale com o seu filho abertamente, tente explicar-lhe a importância real do pequeno-almoço e elabore com ele um pequeno-almoço atendendo às regras básicas acima referidas e aos gostos do seu filho.
Pois é de criança que nos tornamos adultos saudáveis. Pois a grande maioria das nossas doenças demoram anos para se começarem a manifestar e quando damos “conta” gastamos muito mais do que se as prevenirmos!
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