Mundo Alimentar

Desde tempos longinquos que a natureza nos fornece tudo, para podermos ter uma longevidade saudavel. O Homem sempre procurou o "segredo" de atingir uma longevidade Saudável, buscando na Natureza e em sí própio esse "segredo". Hoje basta-nos aproveitar todo esse manancial de conhecimentos, e saber aproveitá-los. SE OS MÉDICOS DO FUTURO NÃO SE TORNAREM ESPECIALISTAS EM NUTRIÇÃO SERÃO OS ESPECIALISTAS EM NUTRIÇÃO OS MÉDICOS DO FUTURO

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Localização: Reguengos de Monsaraz, Alentejo, Portugal

Por motivos de Saúde familiares, dediquei-me de corpo e alma à Nutricêutica, procurando tentar saber a razão porque temos doenças e como as resolver de forma eficaz, segura, simples e sem adquirir outras.Tambem procuro a melhor relação possivel preço/qualidade

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terça-feira, março 07, 2006

OBESIDADE

Há duas tendências sociais cruciais para pessoas acima do peso ideal; uma é a desumana discriminação estética, e a outra é encarar o obeso como uma pessoa que não tem força de vontade, e que ele é assim por que é preguiçoso.
Algumas vezes, isto gera preconceitos em relação à pessoa obesa, dificuldades para relacionamentos sociais e afectivos, problemas para encontrar emprego e até mesmo quadros psiquiátricos consequentes a essa marginalização.
A obesidade é considerada hoje uma doença, tipo crónica(segundo a medicina ortodoxa, o que não é verdade), que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitas doenças e que causa a morte prematura. Isso é verdade.
Na psiquiatria aprende-se que existem graus variáveis entre estar perfeitamente normal e perdidamente doente, ao contrário da obstetrícia, onde a pessoa está ou não está grávida; não há meio-termo. Com a obesidade dá-se o mesmo que na psiquiatria, ou seja, graus variados, indo desde o excesso de peso discreto, até a obesidade mórbida. A indústria da obesidade, das dietas, das academias de ginástica, da tirania da estética é gigantesca.


TRANSTORNOS ALIMENTARES

Porque é que acontece a obesidade ?


O principal mecanismo da obesidade é um desequilíbrio entre a formação e a destruição de células adiposas (de gordura) no organismo. Todas as calorias que comemos podem ser transformadas e armazenadas sob a forma de células adiposas, e o que gastamos (gasto calórico), favorece a destruição destas células. Portanto, a obesidade em si não significa, obrigatoriamente, que a pessoa coma muito, significa também, que ela gasta pouco do que come (por vezes "até a água engorda").

Assim sendo, a obesidade é causada por um desequilíbrio, entre as calorias que são ingeridas, sob a forma de alimentos, e as calorias que são gastas pelo indivíduo para seu organismo funcionar. O excesso de calorias, consequência do balanço positivo (sobra) entre o que é consumido e o que é gasto, acaba sendo armazenado, tornando mais obeso o indivíduo.
Normalmente a pessoa torna-se obesa em duas circunstâncias; ou porque come exageradamente, a mais do que precisa, e/ou porque gasta poucas calorias ou ainda prque existe um distúrbio no metabolismo. De forma patológica (não normalmente) pode tornar-se obeso por ter mais facilidade de produzir gordura, "queimando" gorduras com menor facilidade. Mais de 95% dos obesos estão entre as duas possibilidades consideradas normais, mesmo que algumas insistam em dizer que não comem quase nada.
Quando a pessoa consome mais calorias do que gasta, a energia fica acumulada no organismo e ela engorda. Caso gaste a mesma quantidade que consome, o peso fica mantido, e se gastar mais calorias do que ingere, emagrece. Mas a quantidade de calorias que uma pessoa necessita varia de acordo com a idade, o sexo e a actividade física. Saber do mecanismo envolvido na obesidade é fundamental para o tratamento adequado do paciente. Vale a pena lembrar que o que mais engorda, ao contrário do que se pensa, não é o açúcar, mas as gorduras. Para se ter uma ideia, é bom lembrar que 1 grama de gordura tem 9 calorias, enquanto 1 grama de açúcar tem 4 calorias. A maioria dos alimentos que engordam e são irresistíveis ao paladar contêm os dois componentes, como o chocolate, as massas, sorvetes, etc.

Um grande problema comum é que cada vez mais os alimentos são ricos em calorias e pobres em nutrientes, e quando são aditivados são de origem sintética.

Colocado o assunto desta forma, não será dificil de compreender que uma dieta personalizada que inclua todos os nutrientes essênciais para o bom funcionamento do corpo, terá uma eficácia muito diferente daquelas que se limitam a reduzir calorias, e outras onde são utilizadas drogas (medicamentos). Fazendo que a pessoa fique cheia de "peles", pois ao perder massa muscular e corporal sobra epiderme por todo o lado, e ao minimo desvio do seguimento da dieta, volta a engordar o mesmo ou mais ainda. Não contemplando as perdas de Saúde que acarretam. Sei que neste momento uma instituição que se diz protectora de obesos (Adexo), está a fazer "pressão" junto do Governo, para pagarmos (contribuintes) bandas gástricas para redução de peso. Ora se tivessem o minimo bom senso, não iriam perguntar á DECO, se uma boa alimentação seria eficaz para a redução de peso, tendo esta respondido que a Alimentação não pode ser reconhecida para o "tratamento" da obesidade por não conter principios activos, ou seja quimicos ou drogas declaradas, (faz que pensar, se não existirão outros interesses paralelos) pois assim continuaremos eternamente a precisar cada vez mais de quimicos para aliviar sintomas dos sintomas.

Agradecia que isto fosse debatido com a maior seriedade (aliás, que merece)